Atualmente é possível diagnosticar certas doenças genéticas graves ainda durante a vida intrauterina. Nesses casos, o casal pode optar pelo aborto terapêutico(permitido em certos países, mas não no Brasil), ou se preparar para criar um filho portador da anomalia. Há dois métodos básicos para diagnosticar possíveis defeitos genéticos de um embrião em desenvolvimento: a amniocentese e a amostragem vilo-coriônica.
A amniocentese é uma técnica rápida, precisa e de pouco risco, empregada para análise de fetos entre a 15ª e a 18ª semanas de gravidez. Uma agulha longa é introduzida na barriga até atingir a bolsa amniótica. Esse procedimento é monitorado por um aparelho de ultrassonografia. Bastam cerca de 20 mililitros de líquido amniótico para realizar diversos tipos de exame.
Certas doenças podem ser detectadas pela presença de determinadas substâncias eliminadas pelo feto no líquido amniótico. Outra possibilidade é cultivar células fetais presentes no líquido amniótico, induzindo-as a se multiplicar em laboratório, o que permite estudar os cromossomos e o DNA fetal.
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Representação esquemática de técnica de amniocentese |
Bom dia, gostaria de saber a fonte dessa imagem para o uso em uma disciplina online na Universidade Estácio de Sá.
ResponderExcluirAgradeço desde já.
Yuri Bandeira